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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Exercício de aula

Music playing on the street
As we start our little trip
Hear the engines and the ducks
In the quiet city of bucks


Don't see any people frown
For the silence has a sound;

Almost still the river 's flowing
Whilst a gentle breeze is blowing

There's mosquitoes in the air
If you stop to see them there


If this words were on a tape
That the nature could arrange,
They would form a landscape
Where the colors always change


Not a single leaf sways
In the park where we are standing
Quietest thing in many days
As it says my understanding

domingo, 8 de maio de 2016

Stress princess, fears, drops and love.

I did not write for quite a while now.

It's not usual when I'm happy. So you can guess, the hell broke loose.

I let my chest open and it didn't take long for my feelings to blossom. 



Let the distance speak loud,
Let the silence have the power to shut your voice
You're weak. Stop being weak. You gonna lose her, and yourself.



Pretty poems seemed to heal
All the scratches in my heart,
But this time I'm either ill
Or about to fall apart


Red stream gives, red stream takes
Due the power of your will;
Then void forces though reveal
If it warms or if it breaks


Strange feeling will then sway
Till your breath comes back again
You still mumble to explain
It was just for this one day






Acho que o amor é mais duro do que o que pensava. Instabilidade. 


terça-feira, 3 de novembro de 2015

Contentamento induzido

Já não escrevo há algum tempo.
Não escrevo porque escrevo quando não consigo transportar os problemas.
Mudá-los de carruagem com o comboio em andamento e ter contudo ficado em terra.

Mas agora escrevo, e não é porque tenho saudades.
Sinto-me forçado a escrever.
Mas agora não tenho dramas nem buracos por onde fuja a minha incapacidade de processar. (nem a capacidade)

Agora escrevo, porque nasceu calor e forma de duas árvores tão lindas que julgava congeladas e que a natureza uniu. Foram descongeladas pela união.
Adormecem na relva uma da outra, e trocam frutos como quem troca beijos matinais depois de uma noite longa de sexo. E devolvem-se a si sem se sentirem corruptas. Deixam viver os esquilos.


E eu, continuo a construir a minha felicidade com a semente mágica que encontrei. Continuo a construir porque não foi tão imensamente certo o inicio, por mais insanamente rápido que tenha crescido e gigante se tenha tornado.
Aprendi a fazer crescer flores por cima da minha relva. Aprendi que as flores crescem se as plantarmos com muito carinho, e que não são só as flores selvagens que têm beleza selvagem.


Vivo feliz, e vivem felizes as árvores quentes. Só falta conectar-me às árvores, e o colheita pode ser concluída.

sábado, 21 de março de 2015

Time

Desapareceu. Ele foi embora. Levei-o. A ti também.
Depois de o levar, passei. E à medida que envelhecia, deixei no teu peito uma marca mais pesada. No dele também.
Reapareceu. Voltou. Trouxe-o. A ti também.
Depois de te trazer, passo. E à medida que envelheço, deixo no peito dele uma marca mais pesada.
No teu também?

Já podem respirar outra vez, que seja agora de vez.

Repara-o para te poder preparar. Prepara-o para te poder reparar.

Ele pediu-me para não te levar outra vez.



Tempo

 

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Atrofio psicológico. Destruição da mente. Depressão em bruto.

Estou abatido, agora, por uma incapacidade de decisão que se tem mostrado mais forte do que eu, mais forte que nemo.
Sou mais do que o que sou, e se quisesse ser mais, queria ser. E sou mais do que sou.
Doi ser. Ultimamente doi ser. Estou preso a um corpo todo vestido, que ninguém consegue ver parte nua ou promíscua. E já nem tem nada de mim, nada!
Nem nemo. Nem ian, nem ginth. Nada! Nemo, nada.
Doi porque não há razão para doer. E no entanto, nada é razão, e a razão de tudo é nada. E só doi.
Se eu pudesse escrever a dificuldade que é descrever escrevendo, iam observar que linda é a minha vida. Iam também ver alguns dos fenómenos mais bonitos que podem ver neste planeta, e nem sequer o perceberiam ou saberiam o que estariam a ver. Somos cada um inferior ao outro, e todos de algum modo iguais. Nascemos todos diferentes, morremos todos iguais.
Iam chorar por ser como eu, por sermos todos iguais. Iam chorar porque os motivos para sorrir são sempre baseados na mãe da guerra. (Querem a pista? Tem 10 letras o nome que a define, começa Igual à palavra responsável pelo termo de comparação, com o mesmo inicio e acaba como acaba. Além disso é responsável pela doença, pela fome, pela sociedade, pela evolução, e mesmo pela própria arte. É responsável também pelo calor da vida, o amor. Só não incluo a amizade neste prima, porque fui demasiado afectado por ele (para ser claro, não me refiro à amizade) e condeno-me ao mesmo fado.)
A minha mente está desfeita em pedaços. É muito hábil, e acredito que seja essa uma das causas principais. Penso demasiado, e qualquer um de vós que leia este pedaço de nada me diria o mesmo.
Não quero ser como vocês! Não quero viver simplesmente porque não há nada com mais emoção no curso do ser alguém. Desenganem-se, é um curso sem objectivos, que não vos leva a lado nenhum. Desenganem-se porra! Morremos todos iguais!
A pergunta principal, à qual a resposta torna tudo tão diferente, é o porquê de até nemo se estar a despedaçar.. É triste, demasiado triste, que com todo o engenho e mágoa utilizados na construção de tal alter-ego, o tenha de despedaçar, e de me desfazer dele por tanto tempo. E por contraditório que seja, por muito contraditório que seja, ter de ser ele. Porque já não sei quem sou senão este que me pintei. Este que vagueia sem nome, e é chamado pelas suas criações diabólicas. Não pertence a nenhuma ordem de paz, nem às que se auto-proclama rei. E não porra, não sou nada disto que me pintam.
Não sou músico nem poeta, não sou escritor louco, nem pessoa a favor de todas as drogas do planeta. Aliás, sou contra tudo isso. E não, não sou. Isso é tudo que me define, para além da minha gigante (melhor escrever GIGANTE) capacidade de moldar a visão e de estar presente para mentir a toda a gente, e dizer que vai ficar tudo bem. E precisam todos de mim. Porra, precisam todos de mim. A gaude está morta. A GAUDE ESTÁ MORTA! Eu nem tinha pensado na gaude até agora que estou a escrever isto. Ela que foi parte tão importante da minha vida, e que se congelou, e que não mais entrou nos meus pensamentos. Até ela, que simbolizava de certa maneira o tudo que o nada compunha, desapareceu.
Sinto falta de ser criança, de não me preocupar mais. Sinto falta dos que me puxavam para cima mesmo estando muito mais em baixo que eu (eles não estavam deprimidos, desenganem-se!). Não quero ser puxado outra vez..
Quero tanto expressar por meio de palavras as cores das voltas psicadélicas que o meu cérebro roda, as velocidades e os sons, e não sai nada. Porque é que é tão inutil? Porque é que não interessa o que escreva, nunca vai ser o bastante? Porque é que não consigo exprimir nem a 1% o que a minha cabecinha tola está a pensar? Porque é que são tudo porquês?
Acho que voltei às ideias primitivas que eram pensadas antes da mãe da guerra nascer.
Surpreendentemente, as perguntas dos físicos mais brilhantes, das mentes mais complexas, começam a fazer sentido. E como se não bastasse, para tornar mais improvável todo este teatro, as perguntas dessas mentes estão na cabeça de todos os tolos.
No ano em que estamos, a evolução é excedentemente grande e todos os tolos percebem que Deus não existe, questionam as igrejas, e vão contra as suas ideologias, e contra tudo que representam. Depois há tolos mais tolos, que ainda as seguem.
Mas quem as inventou, a mitologia, as igrejas e os Deuses, foram os maiores génios que a humanidade conseguirá recordar. Sem nome ou morada, escreveram tudo que pode ser escrito, muito antes de ser escrito. Esses doidos, eram as criaturas mais carinhosas e, não sei se por medo interior, ou por altruísmo puro, as criaturas mais doces. Criaram tudo de modo tão perfeito, tão harmonioso, que todos os tolos, todos que seguem a mãe da guerra sem nem sequer se aperceberem, pudessem (podem) viver as suas vidas felizes com todo o significado que lhes conseguirem atribuir. Que tolos! TOLOS! TOLOS! TOLOS!
E qualquer um de vós que leia isto.. Primeiro ides ter pena de mim, depois, dependendo da intimidade da nossa relação, começais a tentar explicar-me que se não me esforçar agora não terei futuro. Os de vós que forem mais inteligentes, vão só dar-me algum tipo de abraço em forma de afeto, e dizer para não me preocupar. Os outros, naturalmente, vão criticar-me e perguntar às suas mentes pequenas quem é que eu acho que sou. Vão tentar explicar-me todos os prismas rídiculos pelos quais foram ensinados a ver, todas as verdades rídiculas que foram ensinados a acreditar. Poupo-vos o trabalho: Sou Ian Ginth Nemo, um humano qualquer, que podia nascer de qualquer forma, e mais estúpido que qualquer um de vós. Podia ter nascido em qualquer parte do mundo. E não o sou, eu tenho uma identidade. Eu tinha uma identidade..
Além disso desenganai-vos! Nenhum de vós tem futuro! Nemo tem.
A depressão é o estado mais bonito que qualquer um que use o intelecto consegue ver. E ao mesmo tempo é a auto-condenação mais horrível que podemos enfrentar. Se é para isto, porquê?
Porque é que doi?
Porquê continuar a andar sobre as crenças dos outros, a esmagar cránios e a colecionar o perfume da morte a cada sítio descoberto? Porquê acreditar no material, no som ou na luz?
Cogito ergo sum. Haverá verdade mais rídicula? Riam-se agora, estão perante uma das maiores mentiras de sempre no campo da filosofia. Mentira esta que afeta todas as ciências que os humanos dizem ser donos. Cogito ergo sum. Não, não existe nada que a nossa raça seja. Não existe também nada de que sejamos donos, e honestamente, não, não existimos. Sim, sou louco, dos poucos loucos  com coragem de desafiar a física e a biologia, a sociedade e toda a porcaria acopolada a ela.
Sejamos sinceros, que sois vós mais que eu, que estudais, desfrutais da vida, e sois peões num jogo sem complexidade nenhuma, tão falso como cada mentira em que acreditais todos os dias? Sois nada! Nemo mais que eu. Nemo sou eu, e não sou. E nem vós sois mais, nem eu menos. Somos todos iguais, morremos todos iguais, e nem vivos estamos sequer.
Tanto patriotismo, tanta guerra.
Olhem, vou contar-vos um segredo, um segredo que insistem manter segredo, mas está à vista de todos: Somos a raça humana. Percebeis o que isto significa? Claro que não, claro que não!
Somos a raça humana, eu explico: Só conhecemos um planeta com vida, no qual podemos, com os meios atuais, habitar. Este planeta caros, tem como tudo neste universo (desconsiderando o provável facto de estar completamente enganado a respeito) um tempo de vida. E muito mais que o corpo humano, o sistema Terra é extremamente complexo. E não podia, por nada, ser mais simples.
Segundo a biologia básica que aprendemos em qualquer escola de bolso, tão rídicula como as outras todas, uma praga é identificada quando uma população (seja considerada inferior ou não) se reproduz de forma exagerada, causando desequílibros ecológicos. É o que está neste momento a acontecer connosco. E como não há um plano de emergência ou contenção (alguns tolos, que tenho em ótima consideração, escrevem sobre um plano ideal, como em "A Ilha", de Huxley), estamos limitados à própria extinção.
Condenados todos os dias sobre as próprias ações, apontados pelo próprio dedo, e, inconscientemente, mais enganados que nós póprios.
Ocupados com nada, tolos nojentos, sentam-se sobre toda a merda que lhes sai das cabeças ocas e inúteis. Olhos que não conseguém ver mais que a linha do horizonte, ouvidos que não ouvem mais que frequencias rascas avaliadas por físicos ainda mais rascos, olfatos, bocas e tatos que nada cheiram, provam ou sentem. Incapazes de se julgarem, e tão capazes de o fazerem contra mim, sobre mim.
Quem sois vós? Mais como eu, que nem a eu chegam, mais do que eu a manter esses sorrisos falsos todos. E nem sabeis que são falsos. Seus infelizes felizes.
Ocupados com nada, com as coisas mais tolas. Preocupados com nada, com as coisas mais tolas.
E ainda assim, o tolo sou eu, que escrevo isto tudo, sem sequer escrever nada. E vocês, que leêm isto tudo, e nem sequer leram nada.
Voltando a mim, que nem identidade tenho mais: doí. E eu não quero que doa mais. Quero parar de vez, parar de pensar e de sentir. E desta vez quero ser como vós. Quero que venham outros de grande capacidade e me atirem poeira para os olhos. Quero que me ceguem como sois cegos, e me façam acreditar que há motivos. Não quero nada disto.
Quero deixar de ser. Ian Ginth Nemo. Quero deixar de ser!
Eu já nem sou, porra!  Porque tenho de estar preso a esta personagem fictícia? Porque é que me limito a isto? Já nem a gaude me enche os olhos. Já nem o reino mágico derruba a verdade.
Pareço um estúpido. Sou. Não sou.
Preciso de vocês, mas por favor, não marquem a minha vida, larguem-se de mim, e deixem-me ser alguém. E descubram, desenganem-se! Não quero ser ninguém. Despi o Nemo.
E agora, tentando todo nu, vou dedicar-me ao estudo da mãe da guerra. E vou ser tão filho dela como qualquer um de vós. E odeio-a. E amo-a. E doí.
Ian Ginth Nemo morreu.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Ato solene de negação da existência. Negação da hipótese. Descoberta. Pretend to be nemo.

É curioso como o cérebro tem a enorme capacidade de criar cenários maravilhosos e ideais onde é sempre o sonhador a sair bem, feliz e completo. Logo depois de imaginarmos a primeira imagem, ela começa a transformar-se, sempre para melhor, numa mistura de ondas e de calor, perigos e frios, que acaba por matar quem se atreve a mergulhar no abismo. Se não matar, danifica.



Curioso estar à espera     
Que se faça luz do nada   
E começe a chover fogo    
D'onde a tristeza opera     
Ninho da chama apagada    
Sem sinal de pedagogo
    

Em sonho nasce a esperança 
D'entre pétalas rasgadas   
E de bixo esfomeado;       
Ganha cor, balanceado
E em grande confiança
Fortes chances almejadas


Quando revelada a essência
E o suporte da alma,
É desfeita a construção;
É roubada em pressa a calma
E daquela irreverência
Se desfaz o coração


E seca, já desvirtuando              
Debuta a ferida a sarar;         
Era só do imaginário        
Que se alimentava o lume         
E se erguia do estrume         
Aquele calor tão brando        
Que me fazia sonhar,            
Preterir ser ordinário